BOFURI #12 — Impressões finais
E terminou o anime da menina do escudo, com confirmação de segunda temporada e, pelo menos ao meu ver, com um saldo bem positivo.
Já peço desculpas aos leitores pelo o atraso deste texto, é que eu estava sem internet na semana passada, mas enfim, vamos ao que interessa, que é falar desse bom fechamento do anime.
A Maple derrotou o Payne aos “trancos e barrancos”, mas derrotou. Aquele gancho deixado pelo episódio 11 realmente me empolgou, mas eu já imaginava que a Maple não iria morrer ali, exatamente pela skill “guardião robusto” que a permite ficar de boa com 1 de HP.
Entretanto, isso não me deixou menos empolgado com a luta, que foi em si bem chamativa e interessante, assim como a batalha da Maple contra os imperadores das chamas no penúltimo episódio.
Na hora que a Maple soltou o Counter e o Payne revelou que tinha a mesma skill (guardião robusto) eu fiquei chocado, e, por pelo menos um segundo, a ideia de queda da Maple me veio a mente.
E esse conceito da luta duradoura entre dois “monstros” foi realmente empolgante. Afinal, eu tinha me esquecido completamente de que a Maple podia virar realmente um monstro. A luta e a expectativa me prenderam tanto que ainda fui pego de surpresa quando ela virou o jogo de forma definitiva.
Esse é o saldo positivo dessa a luta. Deu a lógica? Deu, a Maple venceu, porém, o caminho para vitória foi complicado, e ela quase foi derrubada; ótimo ponto para o enredo da obra como um todo aí.
Quanto a estratégia adotada pelo pessoal da Kaede depois? Está aí outra surpresa. Imaginei que após uma complicada luta contra Payne e companhia eles fossem simplesmente dar um tempo no evento, contudo, decidiram sair destruindo o máximo de guildas possíveis.
O que fico contente é que mostrou, mais uma vez, que não é só a Maple que pensa em boas estratégias no anime, afinal, essa ideia foi proveniente de Sally e Kanade.
A propósito, falando em Sally e estratégias, a de apoiar o pessoal da Mii foi realmente interessante, mais importante que isso foi ver que as três principais guildas do jogo estavam com o mesmo pensamento e meio que se “juntaram” ali com um objetivo em comum.
Com a segunda temporada vindo por aí, não consigo deixar de imaginar esses três grupos trabalhando juntos contra uma ameaça em comum: seja um boss ou seja outra guilda impossível de lidar.
Quando se tem a Maple, o Payne e a Mii você basicamente forma os Vingadores de BOFURI, então que venham muitas colaborações desse pessoal mais para frente. Sally e Frederica é outra dupla que eu realmente queria ver agindo, acho a sinergia da rivalidade delas ótima, e as vejo como uma dupla de potencial muito forte.
No fim, tivemos a conversa dos GM’s na qual eles decidiram não nerfar a Maple. Achei interessante a decisão e a justificativa deles, afinal, você ter uma meta a ser alcançada dentro do jogo realmente motiva outros players, então não foi algo de todo ruim.
A parte que eu achei mais engraçada foi a Maple falando que “só estava jogando normalmente”, o que é de fato verdade e hilário, já que a maioria das skills dela foram arrumadas por sorte e acasos.
Em linhas gerais, gostei muito do episódio, e estou empolgado para a segunda temporada agora. Acho que o anime cumpriu bem a sua proposta, e até me surpreendeu em alguns pontos.
Rápida resenha sobre o anime como um todo
BOFURI nunca procurou ser sério. Desde o inicio, o anime se apresentou de uma forma simples e divertida, e isso foi o que me atraiu na obra. O enredo proporciona um entretenimento muito agradável, algumas situações são facilmente previsíveis, mas os meios utilizados para fazê-las acontecer é que diferenciaram o anime.
Tivemos bom timing cômico, visto que a obra foi dirigida por dois diretores provenientes de comédia. Além disso, tivemos episódios com cenas muito inspiradas e cortes de animação realmente muito bons, e só o fato da obra não ter sido “full” apresentação de slide já é um grande avanço.
Os dois últimos episódios e os confrontos finais do anime me fizeram vê-lo de uma forma ainda melhor. Foram combates que tivemos resultado óbvios, mas com um caminho totalmente empolgante e construído de forma imprevisível.
Em outras palavras, BOFURI cumpriu, ao menos para mim, o papel fundamental de uma obra audiovisual: entreteve. Como eu iniciei a obra despretensiosamente, tudo acabou sendo uma grata surpresa para mim.
Ainda acho que ele deixa uma falha narrativa no que diz respeito aos outros personagens da guilda (julgo que só a Maple e a Sally tiveram um desenvolvimento a mais), mas isso não apaga os bons momentos do anime.
Para você que gosta de animes com uma boa energia, este certamente é uma boa recomendação.
Nota do redator para o anime: 7.8/10
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